quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tratamentos Fisioterapia - Estética - João Pessoa PB

Clínica Sthétic 

Av Rui Carneiro, 474. Miramar. João Pessoa PB

Telefines: (83) 3224-5150, 8840-0050.




Eletrolipólise


Histórico

No início da década de 80, na França, um grupo de médicos começou a utilizar, em medicina estética e acupuntura, correntes polarizadas ou mistas para tratamentos da adiposidade, celulite fibrótica ou nodular (Silva, 1997). Antigamente, na eletroterapia clássica existiam somente tratamentos para a obesidade a base de corrente galvânica aplicada com grandes eletrodos superficiais sobre área, e, a grande novidade dos métodos atuais consiste tanto na forma de aplicar a corrente, como em seu mecanismo biofísico de atuação. Hoje em dia, é realizado o tratamento da celulite e da gordura localizada mediante correntes que são aplicadas com agulhas, introduzidas nas áreas de tratamento (Zaragoza & Rodrigo, 1995).

Conceito

A eletrolipólise ou eletrolipoforese destina-se ao tratamento das adiposidades e acúmulos de ácidos graxos localizados. Caracteriza-se pela aplicação de microcorrente específica de baixa freqüência (ao redor de 25 Hz) que atua diretamente a nível dos adipócitos e dos lipídios acumulados produzindo sua destruição e favorecendo sua posterior eliminação.
O campo elétrico que se origina entre os eletrodos, provoca a nível local uma série de modificações fisiológicas que são responsáveis pelo fenômeno da eletrolipólise (Soriano et al., 2000).
Quando se utiliza uma corrente específica de baixa freqüência durante a eletrolipoforese, produz-se uma estimulação da sistema simpático, e como conseqüência ocorre a liberação de catecolaminas com o aumento do AMP ciclo intradipocitário, e aumento da hidrólise dos triglicerídeos. Trabalhos realizados com esta técnica demonstram a presença de quantidades significativas de glicerol na urina, horas subseqüentes ao tratamento (sabe-se em condições basais o glicerol não é detectado na urina). Este fato indica ativação da lipólise que se produz (Parienti, 2001; Soriano et al.; 2000; Silva, 1995). Se induz um aumento do catabolismo local, que se traduz clinicamente em uma redução do panículo adiposo, desde a primeira sessão (Soriano et al.; 2000).
Estudos histopatológicos vem demonstrando o efeito deste tipo de tratamento sobre os adipócitos (diminuição no tamanho, alterações na forma e mudanças estruturais) que indicam a existência de uma base orgânica para os efeitos clínicos constatados (Zaragoza & Rodrigo, 1995).

A Técnica

A técnica de aplicação consiste em eleger a “zona” de tratamento onde devem ser introduzidos pares de agulhas de forma paralela, de acordo com a saída dos cabos do aparelho. As agulhas são separadas por mais de 5 cm, de modo que cubram toda a área a tratar. Se inicia uma sessão aumentando a intensidade gradativamente, partindo até o limiar suportável do paciente (Zaragoza & Rodrigo, 1995).
As sessões podem ser semanais, com um mínimo de 6 (seis), podendo alcançar até 10 (dez), devendo-se levar em conta que os efeitos se prolongam durante uma semanas a mais, sendo que para julgar os resultados se espera até 45 dias após o fim do tratamento (Zaragoza & Rodrigo, 1995). Pariente (2001), sugere uma aplicação por semana, e segundo o autor, os resultados tornam-se mais significativos após a 3ª sessão.

Contra-Indicações

- Gravidez em qualquer idade gestacional;
- Paciente renais crônicos (insuficiência renal);
- Utilização de medicamentos, como corticosteróides, e anticoagulantes;
- Progesterona;
- Neoplasias;
- Alterações dermatológicas na área a tratar (dermatites, dermatoses, feridas, inflamações, eczemas, etc.);
- Epilepsia.

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